A Invasão Dos Bolsonaristas À Basílica, Comandados Por Bolsonaro, Teve Método, Profanar A Imagem De N. Sra. Aparecida

Especialistas analisam o fato como um tiro no pé do mandatário do Brasil que pensa em transformar o Brasil em um estado islâmico com uma guerra santa sem sentidos que não levará o pais a nada mais que outra divisão hipócrita

Com Antropofagista

É bom não confundir evangélicos com “pastores pentecostais” ligados ao governo Bolsonaro, muito fácil de identificar. São eles que atuaram na corrupção do MEC, que conseguirem chegar ao poder pelo Congresso e que indicaram André Mendonça, o terrivelmente evangélico, ao STF.

Se a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a mesma que recebeu os R$ 89 mil do miliciano Queiroz e que, em seu discurso pudico, ataca as religiões de matriz africana, numa classificação marota de “diabólicas”, o que se viu, sob o comando de Bolsonaro, que teve convocação da medalhonada e caríssima atriz, Cássia Kis, patrocinada por um tal Grupo Dom Bosco, isso tem método e objetivos muito bem traçados.

Novas imagens agora mostram a entrada, dentro da basílica, dos arruaceiros bolsonaristas chegando de manada, numa clara intenção de colocar Bolsonaro muito acima da imagem de Nossa Senhora Aparecida, ou esta muito abaixo de Bolsonaro.

E o fato de Bolsonaro se dizer católico e rejeitar a hóstia sagrada, tem muito mais símbolos do que se imagina. O tal grupo Dom Bosco, que se classifica como uma corrente católica independente que diz buscar raízes medievais da igreja e que investiu um valor inimaginável para Cássia Kis gravar um vídeo convocando bolsonaristas católicos a invadirem a basílica para combater o “comunismo” no dia da padroeira do Brasil, e lá, esse mesmo grupo se juntar a Bolsonaro para irem ao antigo santuário, isso também é parte do método.

Quem chamou a atenção para o fato de que essa invasão à basílica com o intuito de profanar N. Senhora Aparecida, ser um projeto de pastores ligados a Bolsonaro para se chegar a uma hegemonia pentecostal no poder, foi Valdo Cruz, na GloboNews. Ele explicou as razões, por sinal, pertinentes, sobretudo se somar a isso o pensamento de Bolsonaro de, se reeleito, ampliar para 15 o número de ministros do STF, possivelmente terrivelmente evangélicos, como André Mendonça.

Não se sabe como agirá a cúpula da igreja católica no Brasil e até no Vaticano, possivelmente estar juntando as pontas e percebendo o perigo que representa para os católicos a reeleição de Bolsonaro e, a partir dessa constatação, tomar um medida que se some ao movimento da sociedade que se opõe à reeleição desse demoníaco genocida e seu projeto macabro com pastores tão macabros quanto ele.

Por Carlos Henrique Machado

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