Brasil e EUA discutindo o futuro da Venezuela ou sobrevivência do Trump

Trump está em disputa eleitoral com crise econômica na porta dos norte – americanos, assim como no Brasil que além das disputas, precisam sobreviver aos fogos, mortes e destruição das florestas e dos animais.

Na ultima sexta-feira (18) o Brasil deu guarita ao destruidor de mundos “Mike Pompeo” dos EUA com a desculpa de fazer uma visita ao estado de Roraima, nessa ocasião, o intuito é provocar o presidente da Venezuela Nicolau Maduro. O governo Trump está realizando uma vistoria por países vizinhos da Venezuela da região amazônica, que inclui Brasil, Suriname, Guiana e Colômbia.

A mentira do Mike Pompeo é de que imigrantes venezuelanos que fugiram do desastre causado pelo homem na Venezuela, coisa que não tem veracidade, pois tudo não passa de uma questão política do governo Trump, no desespero por uma reeleição quase perdida para os democratas. Assim como no Oriente Médio, Trump precisa de guarita, sendo o Brasil o lugar apropriado para esta intervenção, já que temos um governo extremamente submisso as vontades dos estadunidenses que por onde passam deixam rastro de destruição e morte..

Segundo o “antropofogista” deste dia 19, O governo dos Estados Unidos admite que o principal ponto da agenda oficial da viagem de Pompeo é debater a Venezuela. Como disse ao Brasil de Fato o professor de Economia Luciano Wexell Severo, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), “essa é a primeira vez na história que um secretário de Estado dos EUA pisa em territórios da Guiana e do Suriname, ou em Boa Vista ou mesmo em Manaus”. Sendo que agora, no atual cenário, Guiana e Suriname entram em uma grande disputa geopolítica internacional, em que o Brasil se omite, submetendo-se aos interesses do governo dos Estados Unidos”, explica o professor.

Para o jornal parisiense El País, a viagem tem como pano de fundo a campanha à reeleição de Donald Trump e críticas ao regime do venezuelano Nicolás Maduro. O secretário quer demonstrar para o eleitor latino de que os EUA ainda têm influência na região, em pesquisa realizada nos últimos dias pela disputa da eleição presidencial, aponta que o voto dos latinos será decisivo na vitória ou derrota de Trump, por isso usa o Brasil como pano de fundo para demonstrar poder na America do Sul.

O presidente da Câmara Rodrigo Maia do (DEM) soltou nota dura com relação ao episódio, Maia diz que visita de secretário de Trump a Rondonia ‘afronta’ tradição da política externa brasileira. Em declaração ao G1, para o deputado, a presença de Pompeo no local às vésperas da eleição presidencial nos Estados Unidos não “condiz com a boa prática diplomática internacional” e afronta as políticas brasileiras externa e de defesa. Durante a visita, Pompeo disse que os EUA vão “tirar” Nicolás Maduro da presidência da Venezuela. Isso faltando apenas 46 dias para a eleição americana.

LEIA NOTA NA INTEGRA  A NOTA DE RODRIGO MAIA:

A visita do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, nesta sexta-feira, às instalações da Operação Acolhida, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela, no momento em que faltam apenas 46 dias para a eleição presidencial norte-americana, não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa.

Como Presidente da Câmara dos Deputados, vejo-me na obrigação de reiterar o disposto no Artigo 4º da Constituição Federal, em que são listados os princípios pelos quais o Brasil deve orientar suas relações internacionais. Em especial, cumpre ressaltar os princípios da: (I) independência nacional; (III) autodeterminação dos povos; (IV) não-intervenção; e (V) defesa da paz.

Patrono da diplomacia brasileira, o Barão do Rio Branco deixou-nos um legado de estabilidade em nossas fronteiras e de convívio pacífico e respeitoso com nossos vizinhos na América do Sul. Semelhante herança deve ser preservada com zelo e atenção, uma vez que constitui um dos pilares da soberania nacional e verdadeiro esteio de nossa política de defesa.

Rodrigo Maia,

Presidente da Câmara dos Deputados

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