Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso requisitou uma reunião com o diretor executivo do Telegram para discutir o combate à desinformação. Depois de serem banidos de aplicativos como WhatsApp onde desinformam a população com Fake News absurdas diariamente, bolsonaristas estão migrando para o Telegram com seus métodos já conhecidos por todos, inclusive pela justiça brasileira.
Por Redação
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), requisitou na quinta-feira 16, uma reunião com o diretor executivo global do aplicativo de mensagens Telegram, Pavel Durov, para tratar de uma possível cooperação no combate à desinformação no Brasil. Informa a coluna do Guilherme Amado do site Metrópoles.
Barroso disse no ofício que o Telegram apresenta rápido crescimento no país e que muitas teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral têm sido disseminadas no aplicativo sem que exista qualquer restrição. A empresa precisa enviar um representante para estabelecer contato com o TSE e avaliar quais ações poderiam ser adotadas para coibir as fake news. O Telegram não possui escritório no Brasil.
O ministro explicou ao executivo do Telegram que o TSE tem a função de organizar e conduzir as eleições no Brasil e que o diálogo com provedores de aplicativos de internet tem sido importante para coibir a disseminação de mentiras sobre o processo eleitoral brasileiro.
Barroso ficará no comando do TSE até fevereiro de 2022 quando será substituído pela nova presidência, quem foi eleito para o cargo foi Edson Fachin. Mas quem ficará no comando será Alexandre de Moraes, que será o vice de Fachin.
Fachin comandará o TSE até 17 de agosto do ano que vem. No cargo, dará continuidade ao processo de preparação das eleições do próximo ano, iniciado em outubro a partir da abertura dos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação, um ano antes do pleito.
Segundo o ConJur, o vice anterior assume a presidência na gestão seguinte. Fachin foi vice de Barroso. Portanto, Alexandre de Moraes deverá assumir o TSE durante a campanha, as eleições e a apuração do ano que vem.
Com informações do Metrópoles/ConJur