Monumento na Zona Sul da capital paulista homenageia um bandeirante assassino e estuprador de indígenas segundo historiadores.
Com Revista Fórum
Um grupo composto por cerca de 20 manifestantes incendiou a estátua de Borba Gato que fica em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo (SP), na tarde deste sábado (24).
O monumento, obra de Júlio Guerra inaugurada em 1963, já foi alvo de outros protestos no passado, como um banho de tinta em 2016.
O motivo é o fato da estátua representar uma homenagem àquele que foi um bandeirante do século 18 que perseguia, assassinava e estuprava indígenas.
Enquanto a estátua ardia em chamas, os manifestantes aplaudiam.
Assista.
Manuel de Borba Gato foi um bandeirante paulista, descobridor de ouro e exerceu o cargo de juiz ordinário em Sabará. Borba Gato nasceu em São Paulo, em 1649. Seus pais eram da Ilha Terceira e se estabeleceram na então capitania de São Vicente em 1630.
O pai, João Borba Gato, participou de bandeiras. Igualmente, seu tio, Belchior de Borba Gato, era um desbravador do sertão paulista e mais tarde se envolveu na revolta contra os jesuítas e na Aclamação de Amador Bueno (1641).
Com este em torno familiar, o jovem Manuel Borba Gato se tornaria bandeirante e se casou com Maria Leite, filha do “Caçador de Esmeraldas” e índios, Fernão Dias Pais. segundo historiadores, matava e estuprava índias. Não quero fazer apologia mas não vejo motivos par para se homenagear esse tipo de sub-humano.
Após 1681, quando Dias Paes já havia morrido, dirigiu-se para Minas Gerais onde se desentendeu com um fidalgo e acabou o matando. Para não ser condenado preferiu se evadir nas matas e acabou encontrando ouro no Rio das Velhas. Desta maneira, negociou com as autoridades o perdão pelo crime em troca de revelar a localização exata dos veios de ouro. informa o site Toda matéria
Com Revista Fórum
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