Após alta, Bolsonaro defende “nova cloroquina” e critica CPI: “só Deus me tira daquela cadeira”

O presidente sugeriu remédio contra câncer no tratamento da covid-19,  criticou opositores que articulam seu  eventual impeachment. Quanto a Deus,  ele está do lado do povo e não permitira´que essa criatura use seu “nome” para massacrar os brasileiros, vender seus patrimônios, serem armados para lutar contra seus irmãos e por fim envenenar o povo com receitas não recomendadas pela ciência, com direito a inveja, ódio e preconceitos.

Com Brasil de Fato

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou com a imprensa na manhã deste domingo 18, após receber alta do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde estava internado para tratar uma obstrução intestinal, ele estava internado desde o dia 14 de julho, agora segue tratamento em Brasília.

Sem usar máscara, ele defendeu um medicamento sem eficácia comprovada contra a covid-19 e tentou eximir deputados da base governista da responsabilidade pela ampliação do fundo eleitoral na Câmara. Em contra partida é defendido ferozmente na CPI da Covid por senadores que infelizmente não reconhecem os males que fazem ao povo, continuando sua jornada pró tratamento não comprovado pela ciência como cloroquina.

Bolsonaro aproveitou para atacar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia e políticos da oposição que articulam o impeachment. Ele repetiu um bordão que já havia utilizado em maio deste ano: “Só Deus me tira daquela cadeira“, referindo-se à presidência da república. Deixa Deus fazer sua parte que veremos se ele sai ou não daquela cadeira. Bolsonaro usa esta frase para ameaçar as instituições e o voto impresso.

Nova cloroquina?

Na porta do hospital, Bolsonaro afirmou que vai pedir ao Ministério da Saúde um estudo sobre a eficácia da proxalutamida contra a covid-19. Lá se vem mais uma atitude de quem não entende nada de medicina, economia, direitos humanos entre outras coisas, se esse medicamento tem aval da ciência porquê nem o ministério da saúde não sabe nada disso? Fica a pergunta.

O medicamento, indicado para tratamento de câncer de próstata e de mama, não é aprovado para uso contra o coronavírus em nenhum lugar do mundo. Sem citar fontes, ele disse que a droga “têm apresentado melhora” em “alguns países”. Mas também não referiu quais são esses países.

Na última quarta-feira (14), mesmo dia da internação de Bolsonaro, o Ministério da Saúde reconheceu publicamente que cloroquina, ivermectina, azitromicina e outros medicamento do chamado “kit covid” não são eficazes contra o coronavírus. A informação está em uma nota técnica enviada à CPI da pandemia na Câmara dos deputados.

“Fundão”

Bolsonaro acusou o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), de ter sido o responsável pela aprovação do “fundão” eleitoral. O parlamentar presidiu a sessão que aprovou a matéria. A cifra, R$ 5,7 bilhões, gerou repercussão negativa para partidos da base governista, que referendaram o texto.

“Ele que fez isso tudo, porque se tivesse destacado, talvez o resultado tinha sido diferente. Então cobre em primeiro lugar do Marcelo Ramos”, declarou o presidente, sem revelar se vai impor veto ao “fundão”. Ainda no domingo, Ramos rebateu em vídeo a acusação de Bolsonaro, destacando que a medida foi apresentada e articulada pela liderança do governo.

Além disso, ambos os filhos do presidente, Eduardo na Câmara e Flávio no Senado, votaram a favor da emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias, também de acordo com o vice-presidente da Câmara.

Saúde frágil

De acordo com o médico responsável pelo tratamento, Antonio Luiz Macedo, Bolsonaro poderá voltar, aos poucos e sem sequelas, à rotina habitual. As “motociatas” lideradas pelo presidente, no entanto, permanecerão suspensas, já que andar de moto está temporariamente vetado.

Sem compromissos para os próximos dias na agenda oficial, o mandatário “seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente”, segundo informa nota divulgada pela equipe médica.

Com informações do Brasil de Fato

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