Imprensa e parlamentares de diversos partidos reagiram aos ataques dos militares, que prometem reação “mais dura” contra o Congresso se membros do Legislativo denunciarem agentes das Forças Armadas envolvidos em atos de corrupção, na verdade eles deveriam ter ações duras era contra o lado pode das Forças Armadas que insistem em fazer parte de um governo que sufoca o povo com a corrupção, morte, ameaças e esquemas supostamente fraudulentos na vacina, meio ambiente entre outros que em breve iram a publico.
Com Brasil 247
A reação da cúpula militar foi noticiada ainda na quarta-feira 07, após senador Omar Aziz (PSD-AM), ter deixado claro que suas declarações sobre militares corruptos referiam-se a alguns integrantes das Forças Armadas que atuam no governo e não à instituição, o comando militar aproveitou a oportunidade para tentar estabelecer um veto a qualquer investigação contra integrantes especialmente do Exército com tom intimidatório que virou cargo chefe nessa gestão, ameaçar para punir imprensa e parlamentares. O povo coitado! Já vem se decompondo aos montes com quase 600 mil mortos.
“As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz um trecho da nota que foi comemorada pela mídia evangélica comandada por Edir Macedo da Record. Bolsonaro e a Record desviam o foco e transformam a informação em algo fantasioso, como se a CPI da Pandemia, estivesse ameaçando a lei e a ordem contra a democracia, coisa que é totalmente ao contrario. Não há nota mais dura que ver militares do Exercito em especial, se envolvendo até o pescoço em falcatruas do capitão da morte.
Repercussão no Parlamento:
Reação da Imprensa:
O escândalo no Ministério da Saúde envolve, entre outros militares, o ex-ministro Eduardo Pazuello e o secretário executivo da pasta, coronel Élcio Franco. Como foi noticiado neste Blog ontem, foi feito uma radiografia de quem é o coronel Élcio que volta a cena da informação, pena que seja nas paginas policiais e não nas que salvam vidas.
“O ex-secretário-executivo coronel Élcio Franco — aquele que usa o broche de uma caveira esfaqueada — estava no lado oposto ao de Ricardo Dias. Enquanto brasileiros morriam, vacina passara a ser uma moeda de troca numa disputa de poder”, escreveu a jornalista Miriam Leitão, em sua coluna desta quinta-feira.
Já a jornalista Tereza Cruvinel questiona: “A nota [dos militares] termina dizendo que as Forças Armadas “não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”. E o que farão se ficar provado que alguns dos seus, ativos ou da reserva, participaram do esquema de corrupção que vai sendo desvendado no Ministério da Saúde? Vão fechar o Congresso ou dar uma prova de republicanismo, pregando a punição de todos, inclusive dos seus?”.
Na visão da jornalista Cynara Menezes, “Quem enlameou as Forças Armadas foram os militares que se uniram ao governo sujo de Jair”. “Defesa, que nada fez contra a militarização da Saúde, agora ameaça o país por não aceitar investigação de corrupção sobre os seus”, acrescenta.
O articulista Jeferson Miola faz um alerta em artigo. “Se não tiver uma reação contundente dos civis, os militares interpretarão isso ou [1] como consentimento/indiferença passiva; ou como [2] medo do poder fardado. Em quaisquer dessas hipóteses, o governo militar não hesitará em escalar novos degraus rumo a um regime fascista-militar”.
O jornalista Merval Pereira, do Globo, dedicou sua coluna desta quinta-feira ao tema da corrupção militar no governo de Jair Bolsonaro. “Como uma pessoa como o cabo Dominguetti, que não sabe se expressar, escreve português errado, está à frente de um negócio de R$ 1,5 bilhão? A troco de que ele tem acesso ao segundo na hierarquia do Ministério da Saúde?”, questiona.
Leandro Demori, jornalista do site The Intercept Brasil, aponta a “parcela de ladrões no governo”. “Tem 6.000 militares no governo. Muitos nas altas bocas de cargos de diretoria. Muitos em ministérios. Entre eles, como está ficando cada vez mais claro, há uma parcela de LADRÕES. As Forças Armadas podem lidar com isso como desejarem, até mesmo com mimimi”.
Com informações do Brasil 247