Ministro Kassio Nunes recentemente indicado por Bolsonaro, por suas características bolsonaristas, para fazer bolsonarices. Mas tudo bem. Ele tem apenas 48 anos. Trinta anos passam rapidinho
Por Redação
Foi assim que a coluna da “Istoé” se manifestou neste domingo 04, onde procura mostrar o perfil do “novato” do STF como assim chamou o decano da corte Marco Aurélio. Diz no texto quê – “Um país com 330 mil mortos por Covid-19, numa razão diária de quase 4 mil vítimas fatais, com 80 mil novos doentes por dia, tendo seu sistema público de saúde colapsado, prestes a assistir ao mesmo colapso no sistema de saúde privado, na iminência da falta de oxigênio e de remédios para intubação, sem vacinas, sem ações governamentais conjuntas, atual epicentro mundial da pandemia, responsável por quase 50% das mortes por Covid-19, na última semana, em todo o mundo, incapaz, inclusive, de enterrar seus mortos.
O STF
Nesse contexto, uma casa de decisões políticas e não, constitucionais, onde a lei deixou de ser o norte para se tornar justificativa de julgados monocráticos, movidos por interesses pessoais, sejam ideológicos, políticos ou empresariais, carente de respeito e confiança pela sociedade, com a reputação no subsolo do porão, constituída por ministros considerados (pela maioria absoluta da população) despreparados, corruptos, corporativistas, indignos, ditadores, ilegais e outras características mais, nada abonadoras, perdida em disputas de ego e de poder, insensível ao sofrimento da nação, presa em seus próprios labirintos.
Sobre Kassio Nunes, o “novato”, recentemente indicado por Bolsonaro, por suas características bolsonaristas, para fazer bolsonarices. Mas tudo bem. Ele tem apenas 48 anos. Trinta anos passam rapidinho. A questão dos 30 anos passa rapidinho é uma referência que o mesmo fez na decisão da segunda turma que julgou Moro suspeito para julgar qualquer ação na extinta Lava Jato sobre o ex-presidente Lula.
Caso prefeito do prefeito de Belo Horizonte
Neste domingo 04, após manifestação do prefeito de não acatar decisão do “novato do STF”. Kassio Nunes Marques, intimou Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte (PSD-MG), a cumprir a liminar que libera a celebração de cultos e missas presenciais em todo o Brasil.
A manifestação do ministro ocorreu após pedido do advogado-geral da União, André Mendonça, que entrou com uma ação reclamando que Kalil pretendia descumprir a medida de Nunes Marques. Na intimação, Kassio ainda citou a postagem do prefeito nas redes sociais, na qual ele dizia que acompanharia o entendimento do Plenário sobre a validade dos decretos municipais e que manteria a proibição a cultos e missas presenciais na cidade em meio à pandemia do novo coronavírus.
Em sua manifestação, Nunes Marques intima Kalil “para ciência e imediato cumprimento daquela decisão, devendo esclarecer, no prazo de 24 horas, as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal”. “Sem prejuízo, intime-se a Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais para garantia do cumprimento da liminar deferida nestes autos, caso haja eventual resistência da autoridade municipal ou de seus funcionários em cumpri-la”, finalizou.
Marco Aurélio e o “novato”.
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, criticou neste domingo, a decisão do colega na Corte, Kassio Nunes Marques, de liberar a realização de cultos e missas no pior momento da pandemia de covid-19 no País, que já matou 330 mil brasileiros. “Pobre Judiciário”, disse o ministro. Chamado de “novato” por Marco Aurélio, o indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga no STF em outubro do ano passado atendeu no sábado 03, um pedido feito pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) ao tribunal.
“O novato, pelo visto, tem expertise no tema. Pobre Supremo, pobre Judiciário. E atendeu a Associação de juristas evangélicos. Parte legítima para a ADPF (tipo de processo que discute cumprimento à Constituição)? Aonde vamos parar? Tempos estranhos!”, disse Marco Aurélio ao Estadão. O ministro tem aposentadoria marcada para julho, abrindo uma segunda vaga para indicação de Bolsonaro, um dos possíveis indicados é o bolsonarista de fundamentalismo evangélico André Mendonça da AGU, fato que incomoda especialistas, em especial os parceiros dos BRICS como assim foi revelada em matéria de O Cafezinho.
A medida de Nunes Marques – que proíbe Estados e municípios de suspenderem completamente celebrações – destoa de outras decisões do STF, como a que deu autonomia para que governadores e prefeitos decretem ações de isolamento. Com base nisso, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), apontou ontem que não seguiria a decisão. Nunes Marques reagiu à declaração de Kalil e o intimou, devendo o prefeito esclarecer em 24 horas as providências tomadas para seguir o entendimento do ministro. A decisão agora deve ir imediatamente para o Plenário do Supremo, caso este que já foi decidido, só que Kassio Nunes coloca o STF em situação nada confortável.
Com informações da Istoé/Veja/O Cafezinho
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