Suspeição de Moro pode efeito gigantesco na Lava Jato, Diz Fachin

A entrevista de Edson Fachin relator da Lava – Jato no STF repercutiu na noite deste sábado 13, no Jornal Nacional da Rede Globo,  sugerindo efeito gigantesco  ou  bomba atômica como declarou o ministro Marco Aurélio

Por Redação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin afirmou, em entrevista concedida por e-mail ao jornal “O Globo“, que declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “pode ter efeitos gigantescos” e resultar até mesmo na anulação de todos os casos da Lava-Jato nos quais ele e a força-tarefa. A suspeição de Moro parece impossível  não acontecer pois como é de conhecimento de todos, são extremamente graves, a ponto de deixar o judiciário brasileiro completamente sem credibilidade, graças ao herói tupiniquim Sérgio Moro e seus “amigos”.

Na edição do telejornal, Fachin afirma que apesar de expressar “grande preocupação” com o julgamento da suspeição de Moro, interrompido por um novo pedido de vista na terça-feira, o magistrado disse que não é possível “varrer para debaixo do tapete” as mensagens trocadas entre ele e os integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, obtidas por meio de hackers, e que o STF terá de firmar um entendimento jurídico para aproveitar essas provas. Já que é sábio, essas como outras provas usadas em beneficio do réu elas podem ser validadas.

Indagado pela reportagem que se a segunda turma declare Moro suspeito, poder ter consequência em outros processos envolvendo a Lava-Jato, o ministro disse que essa é uma grande preocupação. Anular quatro processos por incompetência é realidade bem diversa da declaração de suspeição que pode ter efeitos gigantescos. Minha decisão mantém o entendimento isonômico sobre a competência para julgamentos dos feitos e como deve ser interpretada a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba. Isso, tão somente. Recentemente p supremo tomou a mesma decisão com políticos do Partido Progressista (PP).

Segundo Fachin a regra é fácil, se um juiz é amigo de uma das partes, sempre que uma delas estiver em um dos pólos da ação, o juiz não poderá julgar. Se julgar, a decisão não poderá prevalecer, seja uma decisão condenatória, seja uma decisão que, por exemplo, tenha bloqueado a propriedade de uma das partes. Fato este que foi apurado nos votos de Lewandowski e Gilmar Mendes no último 9 de março.

No começo da semana o ministro do STF Marco Aurélio disse acredita que se a pauta for levada para o plenário, do Supremo Tribunal Federal (STF), seria uma verdadeira bomba atômica com a decisão do ministro Fachin, não se tem bem o teor dessas palavras, mas é fácil lembrar que recentemente o presidente Jair Bolsonaro disse,”Como é fácil impor uma ditadura no Brasil”. Palavras essas que suaram um mau estar muito grande nos outros poderes e repercutido em toda imprensa brasileira.

Entretanto, cabe agora o STF impor o mais rápido possível pautar este julgamento, voltar a ter credibilidade junto a população, fazendo assim o seu papel de interpretar com coragem a constituição. Se há um momento pra tudo,  este pode ser  o momento do “Supremo Tribunal Federal” botar ordem no Brasil,  assim,  extinguir todos os casos que envolvam o ex-ministro Sérgio Moro que já não tem mais como esconder sua parcialidade.

Com informações de O Globo

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: