Se perguntar pode ser mais difícil que responder, imagine-se perguntar para uma pessoa tipo Guilherme Boulos, melhor pensar bem no que vai perguntar
Da Redação
O candidato do PSOL à prefeitura da cidade respondeu aos ataques feitos na entrevista do adversário ao programa. Boulos classificou a atitude do adversário de desesperada e disse que não vê Cuba e Venezuela como ‘modelos de democracia’. Mas sem jeito mesmo ficou foi a ancora Fabíola Cidral
Guilherme Boulos deu entrevista na última quarta-feira 25, onde afirmou que não é candidato a prefeito de Caracas ao ser perguntado se acha que Cuba e Venezuela são exemplos de regime democrático. Realmente não tem nada a ver a candidatura de São Paulo com Cuba e Venezuela, parece que a ancora pensava está entrevistando um bolsonarista.
A resposta foi dada após uma declaração do adversário, o prefeito Bruno Covas (PSDB), na sabatina desta terça-feira 24, o tucano Bruno Convas chamou Boulos de radical porque, segundo ele, o candidato do PSOL defendeu que os dois países vivem uma democracia “porque tem eleição”. Boulos se mostrou surpreso com a atitude do rival, que ele vê como uma pessoa “mais ponderada”, e classificou a fala de desesperada.
Eu sou candidato a prefeito de São Paulo, não a prefeito de Caracas. Eu acho que não tem o menor sentido, num debate como esse, vir trazer questão da Venezuela, de Cuba. Nem sou candidato a ministro das Relações Exteriores. Quando o Bruno Covas faz isso, me parece que é um certo desespero. (…) Eu não vi, aliás, o Bruno Covas fazer isso a campanha inteira. Não é o perfil dele. Ele sempre foi uma pessoa mais ponderada, mais razoável. Nunca foi uma pessoa que foi para os extremismos bolsonaristas. (…) Ele achou que a eleição estava ganha, ele percebeu que a eleição não está ganha, e desceu do salto”, disse Boulos, acrescentando que não tem “como modelo de democracia nem Cuba nem Venezuela.
Com informações da CBN